Palencia,Spain-Castilla y León Youth Council

Catedral de Palencia

Denominada como “a Beleza Desconhecida”, é um templo católico caraterizado por diversos estilos, dos quais se destacam elementos góticos e renascentistas, bem como um importante espólio de pintura e escultura. O atual edifício gótico foi construído sobre a velha catedral, que pertencia o estilo Românico. Na sua cave, encontramos a Cripta de San Antolin, precisamente a parte mais antiga da catedral, onde a tradição diz estarem os restos mortais do mártir San Antolin. Esta cave situa-se no ponto mais baixo de todo o edifício, sendo um vestígio visigótico da segunda metade do século VII. Atualmente, existe a tradição de “levar as águas” no dia de San Antolin – 2 de setembro, que é também o Padroeiro da cidade. A primeira pedra do edifício atual foi colocada em 1321, porém , a parte antiga que inclui a Cripta de San Antolin data do século VII, construída sobre as ruínas romanas. Esta que é a terceira maior catedral de Espanha possui, a par com os aspetos Visigóticos, Românicos e Góticos, outros aspetos decorativos dos estilos Renascentista, Barroco e Neoclássico. A sua planta possui a forma de uma cruz latina, com a particularidade de ter um transepto duplo, e consequentemente, cinco portas, as quais formam uma cruz patriarcal. Dentro, existem mais de 20 capelas. A parte mais recente da catedral, a Casa do Capítulo e o Claustro, foi construída no século XVI e alberga hoje o Museu da Catedral. O exterior do edifício carateriza-se por sobriedade e nudez, apenas quebrada pela riqueza dos elementos contidos na abside. Na fachada oeste, que está orientada para a margem do rio Carrón e para a Praça de San Antolin, encontramos uma capela do século XVIII. A parte superior está adornada com um frontão central que sustenta uma rosácea gótica. Na lateral da parede, existem dois contrafortes grossos, entre os quais se abre um vitral representando a Anunciação do Anjo. A fachada norte está orientada para a Praça de Cervantes, tendo à sua esquerda, a Porta dos Canónigos. Do lado direito, fica o transepto principal e na parte mais baixa, a Porta do Reyes ou Porta de San Juan, profusamente decorada. A Porta do Reyes é uma das curiosidades desta catedral, na qual existem duas figuras estranhas sobre um arco. Em 1995 foi feita uma reabilitação a este elemento, tentando manter os traços originais, tal como prevê a legislação do Património. Os elementos foram restaurados com pedra artificial e toda a escultura foi reinterpretada, para que a esta iconografia seja devidamente relacionada com uma restauração recente. A parte mais antiga da catedral é a Frente, construída pelos padrões góticos. Nos pináculos, subsistem gárgulas, relacionadas, segundo a tradição gótica, com a morte, o inferno e seres fantasmagóricos. Entre as gárgulas destaca-se: o fotógrafo. No século XIX, Jerónimo Arroyo, um arquiteto local que restaurou a catedral, decidiu criar um espaço de homenagem a um amigo que morrera enquanto tirava fotografias à catedral. Ao lado desta gárgula, encontra-se outra que representa a morte do fotógrafo: um esqueleto. Na fachada Sul, é visível uma evolução nos estilos, embora mantendo uma unidade global. Este lado, orientado para a imensa Praça da Imaculada, possui duas coberturas, desde a abside. A primeira retratando o Chamamento do Senhor, conhecida como “o Noivo e a Noiva”, com elementos góticos simples. Ao lado, encontramos a Torre, uma sóbria construção militar. À sua esquerda, temos a maior e mais decorada porta do monumento: a Porta do Bispo ou Porta de Santa Maria, dos séculos XV e XVI, qual se encontra, infelizmente, muito danificada pela erosão. De momento, um projeto cultural intitulado de “a Beleza Reconhecida”, pretende promover e dar a conhecer o valor artístico e patrimonial desta catedral. Bibliografia https://www.turismocastillayleon.com/es/arte-cultura-patrimonio/catedrales/catedral-palencia https://catedraldepalencia.org/ https://turismoenpalencia.com/blog/rutas/la-catedral-de-palencia/ https://www.elnortedecastilla.es/palencia/201502/21/todo-sobre-aliens-catedral-20150220181233.html?ref=https:%2F%2Fwww.google.com%2F

 

“Puentecillas” e “Bolo da Paciência”

Esta ponte de pedra, de origem romana, sobre o rio Carrón faz a ligação da cidade com o “Sotillo de los Canónigos”, um tranquilo parque na margem do rio. Não existem quaisquer vestígios do tempo romano, sendo o seu aspeto atual o medieval, pois sofreu várias transformações desde o século XI, com o formato final datado do século XVI. Foi um fator importante de progresso urbano na área, por permitir o desenvolvimento rodoviário e as trocas comerciais desde a era celtibérica até ao início do século XX. Puentecillas representa assim um dos elementos urbanos de maior interesse na cidade de Palencia, localizada numa zona de grande interesse patrimonial, lado a lado com outros monumentos tais como a Catedral, a Igreja de San Miguel e o Palácio Episcopal. Na atualidade, perdeu já a sua relevância enquanto elemento de ligação desta cidade a outras na época romana, sendo apenas o acesso aos locais “Las Huertas del Obispo” e “El Sotillo”, que foram importantes locais de moagem entre os séculos XVI e XVIII. No século XX, passou por um grande abandono e degradação, tendo recentemente sido submetida a um restauro que limpou as fachadas, renovou o pavimento e colocou iluminação. À entrada na ponte, encontramos o “Bolo da Paciência”, que foi, durante anos o local privilegiado de intrigas da cidade. As cercanias dos moinhos, eram, de fato, o lugar predileto para as pessoas, de qualquer classe social, se juntarem e comentarem a vida alheia, bem como trocar informação importante. Esta pedra cilíndrica de calcário conhecida como o “Bolo da Paciência” estava localizada inicialmente junto à Praça de Cervantes, perto da Catedral e foi deslocada para este local em 2977. Recentemente, foi restaurada e colocada num pedestal. Depois de atravessar Puentecillhas, chegamos a “El Sotillo”, uma área de recreação com amplos espaços verdes, onde se realizam festivais e mercados medievais, aproveitando a frescura das margens do rio Carrón e das margens do Canal de Castilla. É também o lugar perfeito para fazer uma pausa durante o dia ou para nadar nas piscinas municipais. Bibliografia: https://www.turismocastillayleon.com/es/arte-cultura-patrimonio/monumentos/puentes/puente-puentecillas BOE n.º 204 el 26 de agosto de 2005 (texto)

O Canal de Castilla e o Museu da Água

O Canal de Castilla representa uma das mais importantes obras de engenharia civil dos séculos XVIII e XIX. Este canal percorre 207 kms num percurso que se divide em três ramais principais. O ramal Norte, desde Alar del Rey até Ribas de Campos, num total de 75 km, é o percurso com mais desníveis, possuindo, portanto, 24 diques. O ramal de Campos, desde Ribas de Campos até Medina de Rioseco, é a parte do percurso mais plana, possuindo apenas 7 diques e com um comprimento de 78km. O ramal Sul, desde Grijota, passando através de Palencia até Valladolid, possui 54km de comprimento e 18 diques. No terminar da obra, foi necessário iniciar um sistema de transporte, que inclui os referidos 49 diques, alguns dos quais, sendo ovais, permitiam a passagem de duas barcaças ao mesmo tempo mas seriam difíceis de encher, ao passo que outros, retangulares, seriam fáceis construir e encher, mas apenas permitiam a passagem de uma barcaça de cada vez. Este canal alcança Palencia através do seu ramal Sul, num pequeno desvio, e termina numa doca que servia para carregar e descarregar mercadorias das barcaças. Encontramos neste local os armazens da doca: edifícios altos feitos de tijolo, segundo o modelo arquitetural industrial desenvolvido na altura em Espanha. Um destes velhos armazéns, que em tempos contivera cereais, foi restaurado em 2010 para se transformar no Museu da Água. Este museu abriu as suas portas em 2012, sendo um espaço que privilegia o conhecimento e a diversão, aproximando-nos do mundo da Água, numa perspetiva local e global. Nele, aprendemos sobre o valioso Palentina, um sistema hidráulico antigo que pode apoiar a conservação dos recursos hídricos e repensar a nossa responsabilidade no consumo de água. Este museu possui exposições permanentes e temporárias. Caminhado em redor da doca, numa distância de 1,5 km, alcançamos os diques 21 e 32 do canal, construídos cerca de 1803 sob a égide do engenheiro Juan de Homar. A sua função era permitir a navegação entre as diferentes secções do canal localizadas em níveis diferentes: quando as barcaças entravam no dique, as portas duplas fechavam-se, procedendo-se ao enchimento ou esvaziamento do dique, para nivelar a embarcação, quer ajusante quer a montante. Quando perdeu a sua navegabilidade, o Canal foi transformado para irrigação e fornecimento de água, pelo que foi necessário fechar as eclusas e criar vertedouros, que é o que vemos na atualidade. As margens do canal são perfeitas para passear de bicicleta, a cavalo, ou simplesmente, a pé, enquanto se usufrui da flora, da fauna e de todos os elementos arquitetónicos. Bibliografia https://www.aytopalencia.es/node/36 https://www.diputaciondepalencia.es/sitio/turismo/rutas-culturales/rutas-canal-castilla

Igreja de San Miguel

Esta igreja encontra-se situada no velho bairro judeu da cidade, nas margens do rio Carrión. Foi, durante muitos séculos, o limite sul da cidade, pela sua aparência de fortaleza. Continua a ser um dos mais emblemáticos monumentos de Palencia. O rei Fernando I e o Bispo Don Miro ordenaram a construção, nos inícios do século XI, de um templo sobre o qual a atual Igreja de San Miguel foi erigida, no século XIII. O trabalho original gótico, de natureza religiosa e militar, foi restaurado, tendo sido eliminados os reforços colocados aquando do terramoto de Lisboa de 1755. Dentro, encontramos uma Cruz de Cristo datada do século XV que preside ao altar, ao lado de San Miguel; uma fonte baptismal, peças de altar barrocas, onde se inclui uma Pieta Flamenga. Recentemente, foram descobertas pinturas antigas de estilo gótico. Este edifício foi declarado Monumento Histórico em 1931 (https://www.aytopalencia.es/turismo/ven-a-palencia/monumentos#MIGUEL ) e Monumento de Interesse Cultural em dezembro de 1992. Trata-se de uma igreja retangular, com abóbadas trabalhadas que cobrem todo o edifício e lhe conferem a personalidade gótica. O templo encontra-se dividido em uma ampla nave central e duas naves laterais, que albergam duas capelas distintas ornamentadas com capiteis simples e desenhos florais. No lado virado para o rio, encontra-se uma porta românica semicircular, sulcada por belíssimas arquivoltas que dão acesso ao interior do edifício. O elemento mais representativo deste monumento é a sua torre, com cerca de 70 metros de altura, com o ar de fortaleza e na qual podemos ver largas janelas pontiagudas em todas as faces. Dentro, existe uma escada em espiral que permite o acesso aos vários andares da torre. O aspeto defensivo da torre deve-se à sua relevância como local de vigilância, dado ser um dos mais altos edifícios de Palencia. Por exemplo, em 1298, o vigia estacionada no alto da torre fez tocar os sinos ao descobrir as tentativas noturnas de invasão da cidade pelos apoiantes de Alfonso e Juan Nuñez. Um torreão dodecagonal está acoplado ao lado norte da torre, sendo também muralhado. A sua função é ser um acesso exterior direto à torre sineira e ao terraço. As janelas, pequenas em tamanho, possuem vidro colorido, como prenúncio aos enormes vitrais góticos que surgiriam mais tarde. Uma lenda diz-nos que o herói castelhano Rodrigo Díaz de Vivar, conhecido como “El Cid Campeador”, realizou o seu casamento com Doña Jimena nesta igreja, embora não haja qualquer confirmação deste fato. Uma das celebrações realizadas neste monumentos , acontece no dia 1 de janeiro todos os anos, de seu nome “Batismo do Menino Jesus”, foi declarada Festa de Interesse Turístico Nacional em 2015. A escultura do Menino Jesus sai em procissão ao redor da igreja, acompanhada por cânticos tradicionais de Palencia “Ea” e pela oferta também tradicional de doces, tal como em qualquer batizado. Bibliografia: https://www.aytopalencia.es/sites/default/files/turismo/guia_turistica_de_palencia.pdf

Rua Mayor & Praça Mayor

Esta igreja encontra-se situada no velho bairro judeu da cidade, nas margens do rio Carrión. Foi, durante muitos séculos, o limite sul da cidade, pela sua aparência de fortaleza. Continua a ser um dos mais emblemáticos monumentos de Palencia. O rei Fernando I e o Bispo Don Miro ordenaram a construção, nos inícios do século XI, de um templo sobre o qual a atual Igreja de San Miguel foi erigida, no século XIII. O trabalho original gótico, de natureza religiosa e militar, foi restaurado, tendo sido eliminados os reforços colocados aquando do terramoto de Lisboa de 1755. Dentro, encontramos uma Cruz de Cristo datada do século XV que preside ao altar, ao lado de San Miguel; uma fonte baptismal, peças de altar barrocas, onde se inclui uma Pieta Flamenga. Recentemente, foram descobertas pinturas antigas de estilo gótico. Este edifício foi declarado Monumento Histórico em 1931 (https://www.aytopalencia.es/turismo/ven-a-palencia/monumentos#MIGUEL ) e Monumento de Interesse Cultural em dezembro de 1992. Trata-se de uma igreja retangular, com abóbadas trabalhadas que cobrem todo o edifício e lhe conferem a personalidade gótica. O templo encontra-se dividido em uma ampla nave central e duas naves laterais, que albergam duas capelas distintas ornamentadas com capiteis simples e desenhos florais. No lado virado para o rio, encontra-se uma porta românica semicircular, sulcada por belíssimas arquivoltas que dão acesso ao interior do edifício. O elemento mais representativo deste monumento é a sua torre, com cerca de 70 metros de altura, com o ar de fortaleza e na qual podemos ver largas janelas pontiagudas em todas as faces. Dentro, existe uma escada em espiral que permite o acesso aos vários andares da torre. O aspeto defensivo da torre deve-se à sua relevância como local de vigilância, dado ser um dos mais altos edifícios de Palencia. Por exemplo, em 1298, o vigia estacionada no alto da torre fez tocar os sinos ao descobrir as tentativas noturnas de invasão da cidade pelos apoiantes de Alfonso e Juan Nuñez. Um torreão dodecagonal está acoplado ao lado norte da torre, sendo também muralhado. A sua função é ser um acesso exterior direto à torre sineira e ao terraço. As janelas, pequenas em tamanho, possuem vidro colorido, como prenúncio aos enormes vitrais góticos que surgiriam mais tarde. Uma lenda diz-nos que o herói castelhano Rodrigo Díaz de Vivar, conhecido como “El Cid Campeador”, realizou o seu casamento com Doña Jimena nesta igreja, embora não haja qualquer confirmação deste fato. Uma das celebrações realizadas neste monumentos , acontece no dia 1 de janeiro todos os anos, de seu nome “Batismo do Menino Jesus”, foi declarada Festa de Interesse Turístico Nacional em 2015. A escultura do Menino Jesus sai em procissão ao redor da igreja, acompanhada por cânticos tradicionais de Palencia “Ea” e pela oferta também tradicional de doces, tal como em qualquer batizado. Bibliografia: https://www.aytopalencia.es/sites/default/files/turismo/guia_turistica_de_palencia.pdf

O Mercado Abastecedor & Palácio do Conselho Provincial

O Mercado é um edifício histórico protegido com 121 anos de idade, que sofreu uma remodelação em 1982. O arquiteto municipal, Juan Agapito Revilla, dirigiu este projeto em 1895, constando de uma estrutura em metal e vidro, com abertura em 1989. Neste edifício, as baias foram colocadas de forma a criar um mercado de alimentação. Antes, este mercado realizava-se fora da Plaza Mayor. No exterior, destacam-se os azulejos representando as trocas comerciais e intercalados pelo brasão de Palencia. Este trabalho foi feito posteriormente por Julio Petrement. Em 2012, a cidade de Palencia, em parceria com o Governo Provincial, publicou um catálogo intitulado “El ayer, el hoy y el mañana del Mercado de Abastos. 1898-2012” (“O ontem, o hoje e o amanhã do Mercado de Abastos 1989-2012), cujo objetivos é valorizar este emblemático lugar de herança cultural, histórica e arquitetónica da cidade, bem como centro nevrálgico de comécio. O Palácio do Conselho Provincial, de estilo neoplateresco com influência barroca, foi inaugurado em 1914, sob a direção do arquiteto Jerónimo Arroyo, natural de Palencia. Dentro, possui diversos murais e pinturas de pintores palentinos, tais como Asterio Mañanós, Eugenio Oliva, Casado del Alisal, Pedro Mozos e Victorio Macho. O edifício foi construído em pedra, tijolo, ferro e vidro, sendo de destacar a fachada principal, profusamente decorada. Divide-se em duas secções horizontais e três secções verticais. Na parte inferior, encontramos dois portões encimados por arcos semicirculares e na parte superior, uma varanda adornada com alegorias aos diversos mesteres: indústria, comércio, agricultura, artes, trabalho, ciência, entre outros. A parte central representa a Rainha Maria de Padilla, à esquerda, o escultor Alonso e, à direita, o rei Alfonso X, “o Sábio”. A cornija ostenta um elegante conjunto de esculturas que representam dois cidadãos de Palencia, representando-se a alegoria da proteção da cidade com o brasão provincial. No hall, podemos ver frescos e tapeçarias ao estilo italiano, e, no teto, belas pinturas sobre a defesa da cidade pelos Vaceos (celtibéricos), um trabalho de Eugenio Oliva. Há alguns anos atrás, uma iluminação tricolor noturna em azul, branco e amarela, foi colocada na fachada deste edifício. Este palácio sofreu um incêndio em 1996 que afetou sobretudo a parte superior, destruindo imensa documentação aí armazenada, bem como obras de arte. Neste acontecimento fatídico, faleceu Gaspar Arroyo, o comandante dos Bombeiros que intervieram, sendo o filho do conhecido arquiteto local, Jerónimo Arroyo, que desenhara este mesmo edifício, a sua obra-prima. Bibliografia: https://turismopalencia.info/lugaresdeinterespalencia/index.html

O Parque de Huerta Guadian & Igreja de San Juan Buatista

Para iniciar a história deste parque, é necessário saber que foi criado, primeiramente, em 1870 para ser um jardim. Deve o seu nome à família que o possuiu até ser vendido ao município em meados do século XIX. Passou a ser usado usado como pomar e viveiro municipal, depois foi considerado para a hipotética construção do complexo de iluminação da cidade, porém, prevaleceu a ideia de ser transformado num parque público, embora cercado por um muro e com horários específicos de abertura e encerramento. Este parque de estilo romântico, localizado no centro da cidade, é um dos maiores, com quase dois hectares e embelezado por uma rica e abundante vegetação, de onde se destacam: castanheiros, abetos, cedros, carvalhos, azinheiras e bétulas. Na fauna, encontramos as mais variadas espécies de pássaros: pombas, pardais e piscos. É importante referir também as diversas esculturas que adornam este parque, nomeadamente as esculturas abstratas feitas a partir de árvores mortas, que encontramos à entrada do parque. No fundo do parque, no local em que este alcança a linha caminho de ferro, é possível encontrar, ainda que a custo, um relógio solar, com a suas colunas iónicas e os seus numerais romanos no pé de cada coluna. A coluna central é rotative, fazendo a sombra que indica as horas. O parque possui ainda uma Biblioteca Pública de verão, um parque infantil e um café com terraço. Neste parque, situa-se a Igreja de San Juan Bautista. A sua localização inicial era em Villanueva del Rio Pisuerga, uma cidade que foi inundada quando a barragem de Aguilar de Campoo foi construída. Assim, em 1955 e durante oito anos, foi deslocada pedra a pedra (todas numeradas) para esta nova localização em Palencia. Em 1981, foi declarada Monumento Histórico. É uma pequena igreja de estilo românico do século XII, com uma nave apenas. Na porta, Podemos ver seis arquivoltas suportadas por colunas e, na fachada, a representação do “Pecado Original”, incluindo a árvore do Paraíso e a serpente. Este cenário é completado por uma alegoria à Luxúria: elementos decorativos da flora, bem como figuras animais e humanas. Perto da igreja, encontramos um imenso grupo de esculturas funerárias oriundas do antigo cemitério de Carcavilla. Este local é agora usado como recinto de exposições ao ar livre, bem como um palco para as festividades de San Antolin, o padroeiro da cidade. Bibliografia: https://www.aytopalencia.es/sites/default/files/turismo/iglesia_san_juan_bautista_folleto.pdf http://rutanatural.es/docs/g_HG.pdf